quinta-feira, maio 11, 2006

"Os políticos, a ignorância portuária ..."

Ler Quaresma Dias na página 20 [Link >>]

quarta-feira, maio 10, 2006

A IBÉRIA UNA E INDIVISÍVEL? NÃO!

O GOVERNO DEVE HONRAR A NOSSA HISTÒRIA MILENAR E SABER DEFENDER OS INTERESSES DE PORTUGAL!

É inadmissível que um governante de Portugal defenda a Ibéria unida. Será que esse governante sabe por quantas vezes, em pleno Século XX, mesmo quando dos dois lados da fronteira existiam Governos de ideologias afins, esteve iminente a ocupação militar de Portugal pela Espanha? O Presidente da República e o Primeiro-ministro não podem, por omissão, ser cúmplices com tal opção e devem agir em conformidade, demitindo obviamente o Ministro.

Claro que o desenvolvimento de Portugal se fará com a Espanha e com as suas Autonomias e não contra elas.Claro que temos que evoluir aprendendo as lições do desenvolvimento da Espanha. Como isso é vital no sector dos transportes e em particular no sector ferroviário, como, vezes sem conta, temos preconizado. Mas uma coisa é negociar com Espanha e as suas Autonomias, investir em Espanha, incrementar as exportações para Espanha, promover projectos comuns, benéficos para os dois Países e em particular para as diferentes regiões de Portugal e as Autonomias vizinhas, outra bem diversa é preconizar o «sonho» filipino da Ibéria.

Portugal precisa de mudar se quiser construir um futuro mais promissor. Portugal precisa de um desenvolvimento planeado, coerente, persistente, ousado, rigoroso e continuado como tem tido a Espanha qualquer que seja o Partido do Governo. A nossa situação económica face a Espanha resultou da diferença de qualidade e capacidade entre os Dirigentes democráticos da Espanha e de Portugal.

Portugal precisa de mudar, sim, mas é de Dirigentes, para que uma geração capaz faça levantar o País desta vã e triste miséria, seguindo o exemplo da Espanha. As prioridades atribuídas (ou em vias de o serem) à concretização da nova rede ferroviária de bitola europeia e de alta velocidade são um bom exemplo de como os governantes não sabem acautelar o interesse nacional. Com a bênção de Ferreira do Amaral e de João Cravinho foi aplicado um vasto projecto de modernização da linha do Norte, cujas consequências nefastas para o País hoje são evidentes. Fez bem a Senhora Secretária de Estado em impedir o avanço das obras de forma a soltar as asas, a breve prazo, ao Pendular, como vem reclamando o Prof. Almeida e Castro.

Mas porque têm que ser os portugueses sempre a pagar os erros dos políticos? Claro que essa medida deveria ser complementada com a construção de algumas variantes, segundo a directriz do futuro eixo Lisboa Porto, feitas em travessa bibitola e bitola ibérica, designadamente Aveiro – Gaia, para aumentar a performance do serviço. Mas prioridade ao novo eixo Lisboa Porto depois de tanto investimento erradamente feito na linha do Norte não tem sentido. A prioridade deveria obviamente ser concedida às duas ligações internacionais a nascente: Lisboa/Sines a Madrid e Porto/Aveiro a Valladolid.

Hoje a Espanha até tem uma atitude compreensiva, colaborante mesmo, ao contrário do que sucedeu no Século XIX quando foi construída a nossa rede ferroviária.Vale a pena recordar a sabedoria dos Dirigentes portugueses da época aplicada na defesa dos interesses de Portugal. Reler os escritos do Rei D. Pedro V sobre a sua luta em defesa da linha pelo Vale do Mondego, uma prioridade nacional, e protelando a construção da linha do Minho (duas opções contraditórias dos interesses de Portugal nesse tempo).Não tem o menor sentido que se não confira prioridade ao troço Aveiro – Viseu – Linha da B. Alta (em bitola ibérica e travessa bibitola) do futuro eixo Porto/Aveiro Valladolid.

terça-feira, maio 09, 2006

Relatório da CE sobre a implementação do Primeiro Pacote Ferroviário

"...

O relatório em si é bastante condensado (11 páginas). Dá uma boa ideia geral da situação em que se encontra a implementação das três directivas do Primeiro Pacote Ferroviário e apresenta uma ampla análise da recente evolução do mercado ferroviário (mercadorias e passageiros) em geral, e mais especificamente sobre questões de segurança e emprego. ..."

Leia esta interessante comunicação devidamente traduzida